Isolei-me de tudo, a troco de nada, afastei-me do mundo e ninguém percebeu, ninguém perguntou, ninguém sentiu, ninguém procurou. Eu não posso culpar alguém por isso, sou diferente, pois sempre acabo por afastar o mundo inteiro de mim, rego a minha própria solidão com doses industriais de desapego. "Não me vou importar", é o que eu digo, "volta lá" é o que meu coração diz, "perdoa" é o que o bom senso manda. "Some", é o que eu acabo sempre por fazer. Sempre. Por mais voltas que dê, fugir é das mais proximas opçoes que eu tomo.